Wednesday, September 26, 2007

Il Maestro


Há muito que me andava a indagar para quando é que iria escrever sobre o maior símbolo benfiquista dos últimos, vá lá, vinte anos…Cá está, chegou a altura mais do que oportuna para falar de Rui Manuel César da Costa (ou Manuel Rui Costa como os italianos tanto insistiram) um jogador que a par de Luís Figo idolatrei na minha fase inicial de vida.
Inesquecível será para sempre o (nosso) Rui a marcar um golo fenomenal a Inglaterra ou as suas lágrimas compulsivas quando marcou ao “seu” (meu) Benfica, na final do europeu de 2004, ou quando foi injustamente expulso num jogo contra Alemanha que ditou o afastamento de Portugal do mundial de 98.
Para além de um “génio”, de um poeta dentro de campo que trata a bola como ninguém, o Rui combina um enorme profissionalismo com o chamado “amor à camisola” só assim é explicável o facto o regresso ao Benfica abdicando de um salário de mais de 400 mil euros/mês…
Depois de uma carreira recheada de sucesso em Itália, onde na Fiorentina foi o símbolo máximo de um clube e de uma cidade que contou nas suas fileiras com jogadores como Baggio ou Batistuta e no Milão que apesar de alegadamente ter sido “sempre” (palavras dos nossos adversários roídos de inveja) suplente se viu recentemente o carinho demonstrado pelos “tiffosi rossoneros” ao seu “regista”.
Não posso esconder a felicidade de o ver vestir a camisola encarnada (ou cor-de-rosa), comandando com cada gesto técnico perfeito a ofensiva da equipa da Luz, repare-se o magnifico golo que marcou à naval, a capacidade, a magia, a inteligência, a experiência que traduziu num momento fantástico de futebol. O golo sofrido por Taborda, fez lembrar outro “mago” da sua geração, talvez o nome maior dessa mesma geração, Zinedine Zidane.
O que desejo, logicamente por razões obvias, é que Rui Costa termine a carreira como Zizou (não da mesma forma expulso nem perdendo uma final de um mundial) mas num grande palco, coroando o êxito de uma brilhante carreira com um titulo de campeão pelo Benfica, será difícil mas eu acredito que é possível, acredito porque no plantel do “Glorioso” contamos com o nosso “Maestro”.



Por fim deixo as palavras de um comentador inglês ao golo que marca à selecção de Eriksson no Euro 2004: “now then, rui costa, Simão outside him, phil neville makes the tackle,RUI COSTA! OH PORTUGAL HAVE SCORED! a blast from the past, rui costa!.”
www.youtube.com/watch?v=Yi37jN4zLsU

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