Uma referência este homem VI

Uma vez Gary Lineker disse que o futebol era um conjunto de vinte e dois jogadores que corriam atrás da bola, que tinha um árbitro que cometia alguns erros e no final ganhavam os alemães…
Segundo esta impostação simplista das coisas, não haveria espaço no futebol para jogadores como João Moutinho, este pequeno grande jogador (perdoem-me a evitável antítese) não é, ao contrário daquilo que Piet de Visser (olheiro do Chelsea) classificou Nani, um super-talento. Pode não ter a técnica nem a magia de um Ronaldo ou de um Quaresma nem o ímpeto físico de um Vieira ou de um Gattuso, mas é o motor que faz rodar toda a máquina preparada por Paulo Bento.
Diz-se que os habitantes da cidade Koninsberg acertavam as horas dos seus relógios com a passagem de Kant, pois este passava todos os dias no mesmo sítio há mesma hora, analogamente é isto que se passa com João Moutinho relativamente ao Sporting: equipa acerta-se pelo jogo do seu capitão, do seu líder dentro de campo, que nunca jogando mal e raramente sendo razoável tem apenas 20 anos e comanda do meio-campo toda acção ofensiva do clube de Alvalade, todo o jogo sportinguista passa pelos pés do algarvio que sem medo assume cada jogada como se fosse a derradeira da sua vida.
Nos dias em que todos elogiam o filho de uma antiga glória benfiquista, eu prefiro evidenciar as qualidades que fazem de Moutinho um dos meus jogadores de eleição, a combinação de uma série de características físicas, psicológicas, técnicas e tácticas fazem dele um jogador fora-de-série que temporiza, organiza o ataque e defende com uma eficácia impressionante.
Hoje muito por “culpa” de jogadores como Pirlo, Guardiola ou Redondo (todos jogadores com características diferentes das do 28) o médio centro é hoje um jogador com outro estatuto, o chamado “carregador de piano” tem hoje reconhecido todo o seu mérito, pois antes eram figuras menores se comparados com os Peles, Maradonas ou Eusébios deste mundo. O que é certo é o que seria a magia reconhecida a estes homens sem jogadores como Mário Coluna ou João Moutinho nas suas costas?
Segundo esta impostação simplista das coisas, não haveria espaço no futebol para jogadores como João Moutinho, este pequeno grande jogador (perdoem-me a evitável antítese) não é, ao contrário daquilo que Piet de Visser (olheiro do Chelsea) classificou Nani, um super-talento. Pode não ter a técnica nem a magia de um Ronaldo ou de um Quaresma nem o ímpeto físico de um Vieira ou de um Gattuso, mas é o motor que faz rodar toda a máquina preparada por Paulo Bento.
Diz-se que os habitantes da cidade Koninsberg acertavam as horas dos seus relógios com a passagem de Kant, pois este passava todos os dias no mesmo sítio há mesma hora, analogamente é isto que se passa com João Moutinho relativamente ao Sporting: equipa acerta-se pelo jogo do seu capitão, do seu líder dentro de campo, que nunca jogando mal e raramente sendo razoável tem apenas 20 anos e comanda do meio-campo toda acção ofensiva do clube de Alvalade, todo o jogo sportinguista passa pelos pés do algarvio que sem medo assume cada jogada como se fosse a derradeira da sua vida.
Nos dias em que todos elogiam o filho de uma antiga glória benfiquista, eu prefiro evidenciar as qualidades que fazem de Moutinho um dos meus jogadores de eleição, a combinação de uma série de características físicas, psicológicas, técnicas e tácticas fazem dele um jogador fora-de-série que temporiza, organiza o ataque e defende com uma eficácia impressionante.
Hoje muito por “culpa” de jogadores como Pirlo, Guardiola ou Redondo (todos jogadores com características diferentes das do 28) o médio centro é hoje um jogador com outro estatuto, o chamado “carregador de piano” tem hoje reconhecido todo o seu mérito, pois antes eram figuras menores se comparados com os Peles, Maradonas ou Eusébios deste mundo. O que é certo é o que seria a magia reconhecida a estes homens sem jogadores como Mário Coluna ou João Moutinho nas suas costas?
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